Zeus estava furioso, pois a mesma havia jurado lealdade a ele. O mesmo queria tirar essa criança de Ártemis o mais rápido possível, mas seu irmão gêmeo: Apolo, disse que se tocasse em sua irmã declararia guerra entre eles. Como Zeus não queria mais conflitos entre os Deuses decidiu não intervir, mas a Caçadora nunca mais seria a mesma.
[...]
Nove meses havia se passado, Ártemis estava prestes a ganhar sua filha, sim, uma menina, ela não poderia ganhar a menina ali, pois Zeus não iria permitir, então teve que voltar a terra e pedir ajuda ao homem que havia tirado sua pureza.
Ártemis chegou à porta do homem já com contrações, sabia que a qualquer momento a menina iria nascer, e tocou a campainha. O homem abriu a porta, se surpreendendo com a mulher que estava vendo em sua frente.
- O-o que v-você está fazendo a-aqui? – perguntou o mesmo, chocado. Ártemis já não aguentando de dor e não tendo tempo de explicar tudo, disse tudo de uma vez.
- Sou uma deusa, meu nome é Ártemis, fiquei grávida de você e estou preste a dar a luz a nossa filha, por favor, me ajude. – o homem mesmo não acreditando, viu a aflição nos olhos da mulher, reconhecendo-a, e ajudou-a a entrar.
Não demorando muito, um choro começou a se formar dentro da silenciosa casa (já que o homem morava sozinho), e um lindo bebê saiu do ventre da donzela. Apesar de recém-nascida, o bebê tinha cabelo, igual o da mãe, e chorava em plenos pulmões, dizendo a todos que era bem forte.
Sendo uma deusa, Ártemis se recuperou rapidamente, ajudando o homem a cuidar da bebê, lhe deu seu leite materno, sabendo que aquela seria a primeira e última vez que iria fazer aquilo.
Depois que tudo estava organizado e o bebê estava calmo o homem se dirigiu a donzela.
- O que você realmente é? – Ártemis sorriu, ela gostou daquele homem, ele era gentil, atencioso, sabia que seria um ótimo pai.
– Bom, você já ouviu falar dos Deuses Gregos? – ele assentiu – Pois bem, eles existem, e eu sou um deles, como falei antes, sou Ártemis, deusa da caça, da lua, entre muitas outras coisas.
- Mas não era você que tinha jurado pureza?
A deusa abaixou a cabeça envergonhada.
- Bom, jurei, até que veio você – o homem arregalou os olhos.
- Isso quer dizer que os deuses me odeiam.
- Podemos dizer que sim, mas preciso que me jure pelo rio Estige, que quando essa menina atingir seus 13 anos de idade ela deverá saber sua verdadeira identidade e você terá que leva-la até o Acampamento Meio-Sangue, isso será muito importante para ela, já que lá ela vai aprender a se defender dos monstros que irão ataca-la ao decorrer de sua vida.
- Acampamento Meio-Sangue?
- É lá onde todos os semideuses, filhos de deuses com mortais, ficam, lá nenhum monstro poderá machuca-los. - expliquei.
- Você promete?
- Sim, prometo pelo rio Estige – o homem fez uma careta ao pronunciar o nome do rio do submundo. Ártemis sorriu.
- Agora eu tenho que ir, me desculpe deixar você nestas condições com nossa filha, mas eu não posso fazer nada além de mandar roupas e coisas necessárias. Zeus não deixa-nos visitar nossos filhos, só em ocasiões especiais. Não posso mais ficar aqui.
O homem entendeu e se despediu da deusa, ainda meio confuso de como tudo aconteceu tão rápido em sua vida.
13 anos depois....
POV BONNIE
– Vamos Bonnie, acorda, você tem que ir à escola – disse meu pai pela quinta vez, tentando me fazer levantar da minha linda, diva e confortável cama.
– Ta, ta pai, to levantando ó – disse ficando sentada na cama. Meu pai riu.
- Acho bom mocinha, se arruma logo, o café já está na mesa.
Meu pai saiu do quarto, fechando a porta e eu me preparei para sair debaixo dos cobertores quentinhos. Segunda-feira é um saco!
Bom, mas deixa eu me apresentar. Sou Bonnie Smith. Minha aparência? Pele branca, cabelos negros e ondulados, olhos claros, parecem cinza. Minha personalidade? Posso dizer que um pouco forte, sou no meu canto, odeio brigas, me se tiver que entrar em uma, entro com tudo. Acho que é só o que precisam saber, se tiver mais alguma coisa falo, okay?
Levantei da minha preciosa cama relutante, fui até o banheiro, lavei meus rosto, fiz minhas higienes e arrumei meu cabelo. Sai de lá e fui até meu armário ver uma roupa para vestir. Coloquei qualquer uma, pegando minha mochila e sai do meu quarto, indo para a cozinha tomar café da manhã.
Meu pai já estava lá, tomando seu tradicional café, dei um beijo em sua bochecha dando-o bom-dia. Ele sorriu.
– Depois da escola preciso falar com você – assenti. O que eu tinha feito agora?
Como não tinha fome de manhã (me processem!), tomei somente um xícara de café e me preparei para ir para escola.
– Tchau pai! – disse saindo pela porta, só ouvi sua resposta.
Você deve ter percebido a falta de minha mãe, não é? Bom, meu pai disse que ela fugiu assim que me deu a luz. Não tenho raiva dela, não consigo sentir isso dela, mas sempre quis conhece-la.
Como a escola era perto de minha casa fui caminhando até lá, avistando logo adiante o portão da mesma, cheio de adolescentes normais, a tradicionais patricinhas e os tradicionais valentões, sempre os mesmos grupinhos. Não faço parte de nenhum deles, não me encacho em nenhum, não tenho vergonha disso, sou do jeito que sou, os outros que se fodam.
Entrei na sala de aula e sentei no meu lugar, ou seja, no fundão onde ninguém me via, não chamaria a atenção (odeio isso).
Nesse meio tempo que tive antes da aula começar fiquei pensando em que eu fiz para meu pai querer falar comigo, desta vez não fiz nada de errado. Sim, já fui expulsa várias vezes por coisas catastróficas que todos disseram que fui eu, mas na verdade eu nem sei explicar aquilo, simplesmente acontece.
O sinal tocou para a aula de ciências, e lá vamos nós para a tortura!
Continua...
Postado por: ~Nellu
Autor(a): Ju Potato (Júlia Linck)
Capitulo: 1
Na vida é necessário ter fantasias, e o que, causa isso em nós? A causadora desse mal gostoso que é a louca fantasia, se chama Ficção, pode ser encontrada em livros, filmes, series, novelas... etc, e é sobre isso vamos falar! Espero que gostem do blog, obrigada pela visita *-*
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