"Carlos Lombardi é o autor mais difícil de se fazer na TV brasileira", afirma diretor de Pecado Mortal

Os fãs de boas novelas podem se preparar: Pecado Mortal, a nova produção da Rede Record, vai prender a atenção dos espectadores com um texto divertido e visual de tirar o fôlego.

A promessa é de Alexandre Avancini, diretor escolhido para comandar a história passada no Rio de Janeiro da década de 70.

Avancini, que já tem experiência com novelas de época – é dele também a direção de José do Egito – falou com exclusividade ao R7 sobre os detalhes da trama, que estreia em setembro.

“Carlos Lombardi é o autor mais difícil de se fazer na TV brasileira”, acredita o diretor.

— Isso porque ele é muito preciso nas marcações cênicas, e seu texto envolve bastante ação e muitas externas.

Segundo Avancini, tamanho cuidado com a pré-produção garante um resultado de mais qualidade. Além de uma novela bem escrita, a equipe conta também com equipamento de última geração, com câmeras iguais às usadas em Hollywood.

— São câmeras de cinema. Adoro recursos técnicos, mas minha preocupação principal são as pessoas. Para mim, o ator tem que estar 100% dentro do personagem. É um desafio manter o elenco focado e motivado, e, quando isso acontece, temos um produto final incrível.
Por falar em elenco, o diretor e o autor, Carlos Lombardi, estão cuidando pessoalmente da preparação dos atores.

— Achei importante sermos nós a acompanhá-los, para que eles se sentissem seguros. Fizemos um trabalho em conjunto, em que discutimos cada personagem e sua linha de condução.

Ainda que seja definida como um drama, Pecado Mortal terá a marca registrada de Lombardi, o humor. Ele e Avancini já trabalharam juntos em comédias como Kubanacan e Quatro por Quatro, na Rede Globo.

Segundo Avancini, Lombardi descreve personagens dramáticos, mas que têm quebras cômicas importantes.

— Isso é bom porque a novela não fica pesada.

Aliás, outro elemento comum às novelas de Carlos Lombardi também não vai faltar em Pecado Mortal.

“Sim, teremos ‘descamisados’. Aliás, a equipe técnica feminina tem aprovado os 'tanquinhos' masculinos”, brinca o diretor, que já está gravando a trama nos estúdios cariocas da Record.

— É uma novela passada no Rio de Janeiro, vamos mostrar o dia-a-dia da cidade do qual fazem parte pessoas de biquíni, por exemplo. O Lombardi descreve essa “nudez” de forma muito natural. Vamos ter surfistas, hippies, prostitutas que fazem strip-tease... Mas é bom ressaltar que sou um diretor que tem o cuidado de só mostrar nudez quando precisa.

Fonte: R7