– Er... Tchau, nos vemos por ai – não esperei respostas e sai, indo na direção de Alison, ela ia me matar quando soubesse que eu havia falado com John, mas foda-se, não tenho culpa que ele sentou onde eu queria sentar...
– Aonde você estava? – perguntou Alison desconfiada, me olhando com os olhos semicerrados.
– Estava sentada ali naquelas pedras – apontando para as mesmas, onde eu estava antes – Por quê? – eu não estava mentindo, estava omitindo fatos, é diferente, okay?
– Nada não. – ela começou a caminhar e eu a acompanhei. – Estou louca para escolher sua arma! – Alison começou a pular na minha frente, fazendo-me rir.
– Eu também, podemos ir agora? – perguntei, também animada.
– Claro, vamos até lá.. – disse ela e começamos a andar na direção do arsenal, pelo menos era a direção que Alison disse que era.
O arsenal era um galpão grande feito de metal, era um tanto confuso de tantas coisas que tinha ali dentro, mas parecia que os campistas que estavam ali (pelo que percebi tudo filho de Hefesto) sabiam onde cada coisa ou espada estavam.
Entramos dentro do galpão e um menino com a pele morena, era grande e musculoso. Suas mãos estavam sujas de graxa, mas mesmo assim ele estendeu a mão, eu apertei, mas a fresca da Alison não. Ri.
– No que posso ajudar vocês? – ele perguntou simpático, mas sua voz grossa não combinava com seu jeito de ser.
– Bom, sou nova aqui e preciso de uma arma... – falei
– Ah sim, a filha de Ártemis. – assenti – Bom, as caçadoras geralmente usam arco e faca de caça, mas se você quiser ver uma espada pode escolher também. Venha, vou lhe mostrar – disse ele e entrou dentro galpão adentro, eu e Alison o seguimos.
Ele parou na frente de uma grande prateleira cheia (quando digo cheia, quer dizer que ela estava transbordando) de todos os tipos de espadas que você imagina, era uma mais diferente e esquisita que a outra. (imaginem várias prateleiras, uma em baixo da outra..)
– Bom, você já lutou alguma vez? – neguei com a cabeça – assim fica mais difícil, mas tenta essa aqui – disse ele se esticando e pegando uma espada fina, achei ela legal, mas quando peguei-a quase cai no chão de tão pesada. O menino riu. – Acho que tem que ser uma mais leve... Tente essa – peguei e ela não se encachava em minha mão.
– Não..
– Hum... essa aqui – ela era um pouco menor que as outras, mas mesmo assim era pesada, acho que não conseguiria lutar com ela.
– Também não...
– Deixa eu pensar – disse ele caminhando por toda a extensão das prateleira. – Bom, vou te dar uma, mas até agora nenhum dos campistas quis ela, até porque sua origem não é grega nem romana. É uma das mais difíceis de ser destruída, mas quem manuseá-la tem de ter cuidado, ela é muito perigosa. – ele pegou uma escada e subiu indo na última prateira, no fundo dela em baixo de várias outras espadas, ele pegou uma espada comprida, ela não era que nem as outras, que eram retas, ela era reta até o meio, mas depois disso fazia uma leve curva e na frente tinha o que parecia uma garra. –Ela se chama cimitarra, existem vários mitos sobre ela, mas nada de assustador. O que você acha? – peguei a mesma, ela se ajustava perfeitamente em minha mão, ela não era pesada e nem leve demais, fazendo com que eu possa manuseá-la facilmente.
– Ela é demais, posso ficar com ela? – perguntei sorrindo. Ele riu.
– Claro, mas deverá treinar muito com ela. E aliás, meu nome Michel – falou ele sorrindo.
– Obrigada, prazer, meu nome é Bonnie e o dela é Alison – disse apontando para a mesma, que sorriu sem mostrar os dentes.
Quando estava prestes a sair da li, Michel grita.
– Hey! A bainha! Ou você vai sair com essa espada em mãos? - ri e fui até lá pegar, agradecendo.
Saímos do galpão, eu olhava admirada para minha espada, estava louca para usá-la, olhei para Alison.
– Por que está tão longe? – perguntei vendo a distância em que ela estava de mim.
– Você acha que eu vou me arriscar a ficar perto de você com essa espada? É capaz de você me decapitar e nem perceber.. – respondeu ela.
Gargalhei.
– Não sou tão lesada assim, okay? – ela assentiu, mas não diminuiu a distância entre nós. Dei de ombros – Quando que começo a fazer esgrima?
– Assim que der o sinal. Como a maioria aqui não tem relógio para saber qual é a hora exata, tem um sinal que avisa, só tem que saber a ordem.
– É como se fosse o sinal de um colégio?
– Parecido – falou ela concordando.
Ficamos andando por mais um tempo pelo Acampamento, até que um sinal (parecido com o som de uma trombeta) tocou ao longe.
– Vamos, está na hora da esgrima – falou Alison me puxando para, pelo menos eu acho, a arena.
Quando finalmente ela parou de me puxar estávamos em um lugar ao ar livre, mas no chão não havia grama e sim, piso, ao redor havia arquibancadas, onde alguns campistas já estavam sentados.
Alison me levou até uma parte das arquibancadas e nos sentamos ali.
– Quem é que da aula de esgrima? – perguntei a mesma, que estava ao meu lado procurando por alguém, sabia disso. Estou de olhos em você, Alison.. kk
– Ah?.. Ah sim, bom, o conselheiro-chefe de cada chalé fica responsável por ensinar aos outros, já que não tem alguém específico para cuidar disso. Como você é a única em seu chalé, deve treinar com Percy, filho de Poseidon ou John filho de Hades, já que os dois são sozinhos em seus chalés. Eles lutam juntos sempre.
– Mas eu posso lutar com pessoas do outro chalé?
– Pode, mas só depois que terminar seu treinamento.. – assenti. Estava louca para lutar.
Ouvimos um apito e todos começaram a descer e formar fila conforme seu chalé. Alison deu tchau e foi para sua fila. Formei a minha, quer dizer, fiquei a frente, já que não tinha nada para formar, já que só tinha eu.
Quíron estava parado em nossa frente e começou a falar.
– Comecem a treinar entre si, Bonnie, John e Percy, vocês se dividem, já que estão sozinhos.. – eles assentiram. – então, comecem a lutar.
Meus deuses, é agora que eu morro...
Continua...
– Aonde você estava? – perguntou Alison desconfiada, me olhando com os olhos semicerrados.
– Estava sentada ali naquelas pedras – apontando para as mesmas, onde eu estava antes – Por quê? – eu não estava mentindo, estava omitindo fatos, é diferente, okay?
– Nada não. – ela começou a caminhar e eu a acompanhei. – Estou louca para escolher sua arma! – Alison começou a pular na minha frente, fazendo-me rir.
– Eu também, podemos ir agora? – perguntei, também animada.
– Claro, vamos até lá.. – disse ela e começamos a andar na direção do arsenal, pelo menos era a direção que Alison disse que era.
O arsenal era um galpão grande feito de metal, era um tanto confuso de tantas coisas que tinha ali dentro, mas parecia que os campistas que estavam ali (pelo que percebi tudo filho de Hefesto) sabiam onde cada coisa ou espada estavam.
Entramos dentro do galpão e um menino com a pele morena, era grande e musculoso. Suas mãos estavam sujas de graxa, mas mesmo assim ele estendeu a mão, eu apertei, mas a fresca da Alison não. Ri.
– No que posso ajudar vocês? – ele perguntou simpático, mas sua voz grossa não combinava com seu jeito de ser.
– Bom, sou nova aqui e preciso de uma arma... – falei
– Ah sim, a filha de Ártemis. – assenti – Bom, as caçadoras geralmente usam arco e faca de caça, mas se você quiser ver uma espada pode escolher também. Venha, vou lhe mostrar – disse ele e entrou dentro galpão adentro, eu e Alison o seguimos.
Ele parou na frente de uma grande prateleira cheia (quando digo cheia, quer dizer que ela estava transbordando) de todos os tipos de espadas que você imagina, era uma mais diferente e esquisita que a outra. (imaginem várias prateleiras, uma em baixo da outra..)
– Bom, você já lutou alguma vez? – neguei com a cabeça – assim fica mais difícil, mas tenta essa aqui – disse ele se esticando e pegando uma espada fina, achei ela legal, mas quando peguei-a quase cai no chão de tão pesada. O menino riu. – Acho que tem que ser uma mais leve... Tente essa – peguei e ela não se encachava em minha mão.
– Não..
– Hum... essa aqui – ela era um pouco menor que as outras, mas mesmo assim era pesada, acho que não conseguiria lutar com ela.
– Também não...
– Deixa eu pensar – disse ele caminhando por toda a extensão das prateleira. – Bom, vou te dar uma, mas até agora nenhum dos campistas quis ela, até porque sua origem não é grega nem romana. É uma das mais difíceis de ser destruída, mas quem manuseá-la tem de ter cuidado, ela é muito perigosa. – ele pegou uma escada e subiu indo na última prateira, no fundo dela em baixo de várias outras espadas, ele pegou uma espada comprida, ela não era que nem as outras, que eram retas, ela era reta até o meio, mas depois disso fazia uma leve curva e na frente tinha o que parecia uma garra. –Ela se chama cimitarra, existem vários mitos sobre ela, mas nada de assustador. O que você acha? – peguei a mesma, ela se ajustava perfeitamente em minha mão, ela não era pesada e nem leve demais, fazendo com que eu possa manuseá-la facilmente.
– Ela é demais, posso ficar com ela? – perguntei sorrindo. Ele riu.
– Claro, mas deverá treinar muito com ela. E aliás, meu nome Michel – falou ele sorrindo.
– Obrigada, prazer, meu nome é Bonnie e o dela é Alison – disse apontando para a mesma, que sorriu sem mostrar os dentes.
Quando estava prestes a sair da li, Michel grita.
– Hey! A bainha! Ou você vai sair com essa espada em mãos? - ri e fui até lá pegar, agradecendo.
Saímos do galpão, eu olhava admirada para minha espada, estava louca para usá-la, olhei para Alison.
– Por que está tão longe? – perguntei vendo a distância em que ela estava de mim.
– Você acha que eu vou me arriscar a ficar perto de você com essa espada? É capaz de você me decapitar e nem perceber.. – respondeu ela.
Gargalhei.
– Não sou tão lesada assim, okay? – ela assentiu, mas não diminuiu a distância entre nós. Dei de ombros – Quando que começo a fazer esgrima?
– Assim que der o sinal. Como a maioria aqui não tem relógio para saber qual é a hora exata, tem um sinal que avisa, só tem que saber a ordem.
– É como se fosse o sinal de um colégio?
– Parecido – falou ela concordando.
Ficamos andando por mais um tempo pelo Acampamento, até que um sinal (parecido com o som de uma trombeta) tocou ao longe.
– Vamos, está na hora da esgrima – falou Alison me puxando para, pelo menos eu acho, a arena.
Quando finalmente ela parou de me puxar estávamos em um lugar ao ar livre, mas no chão não havia grama e sim, piso, ao redor havia arquibancadas, onde alguns campistas já estavam sentados.
Alison me levou até uma parte das arquibancadas e nos sentamos ali.
– Quem é que da aula de esgrima? – perguntei a mesma, que estava ao meu lado procurando por alguém, sabia disso. Estou de olhos em você, Alison.. kk
– Ah?.. Ah sim, bom, o conselheiro-chefe de cada chalé fica responsável por ensinar aos outros, já que não tem alguém específico para cuidar disso. Como você é a única em seu chalé, deve treinar com Percy, filho de Poseidon ou John filho de Hades, já que os dois são sozinhos em seus chalés. Eles lutam juntos sempre.
– Mas eu posso lutar com pessoas do outro chalé?
– Pode, mas só depois que terminar seu treinamento.. – assenti. Estava louca para lutar.
Ouvimos um apito e todos começaram a descer e formar fila conforme seu chalé. Alison deu tchau e foi para sua fila. Formei a minha, quer dizer, fiquei a frente, já que não tinha nada para formar, já que só tinha eu.
Quíron estava parado em nossa frente e começou a falar.
– Comecem a treinar entre si, Bonnie, John e Percy, vocês se dividem, já que estão sozinhos.. – eles assentiram. – então, comecem a lutar.
Meus deuses, é agora que eu morro...
Continua...
Autor(a): Ju Potato (Júlia Linck)
Capitulo:7
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