Capítulo 3 - Clarisse La Rue?!



E seja o que Deus quiser, ou agora devo dizer: o que os Deuses quiserem?
Estávamos a uma hora na estrada, o Drakon ainda estava atrás de nós, mas agora estava longe, meu pai estava acelerado e atravessa tudo que podia, quase batemos várias vezes.
Tina havia me dito que o Acampamento ficava em Long Island, então não demoraria muito para nós chegarmos lá e esse Drakon ser morto, já que (de algum jeito meio que impossível), Tina tinha conseguido falar com Quíron e avisado que nós estávamos sendo perseguidos.
– Ali, estamos chegando! – disse Tina sorrindo, apontando para uma colina verde, onde a única coisa que eu via era um enorme pinheiro com alguma coisa brilhante pendurada na mesma.
– O que é aquilo brilhando na árvore? – perguntei para a mesma.
– Chamamos o pinheiro de Árvore de Thalia, e o que esta brilhando é o Velocino de Ouro, se você olhar melhor vai ver um dragão guardando o mesmo, o nome dele é Peleu – assenti e voltei meu olhar para o pinheiro e consegui avistar Peleu.
– Ele é bravo? – ela riu
– Apenas com mortais e pessoas que não conhece. – respondeu.
Chegamos à colina e meu pai abriu as portas do carro.
 Bonnie, quero que me prometa que você vai se cuidar.
– Prometo pai, mas você tem que também tomar cuidado. – ele assentiu rindo e me abraço dando um beijo em minha testa logo em seguida.
– Gente, odeio estragar o momento de vocês, mas o Drakon está se aproximando.. – meu pai se despediu e saiu com o carro, deixando eu e Tina lá.
Começamos a correr colina à cima e vimos gente nos esperando (ou esperando o Drakon) prontos para a luta. Chegando lá, um centauro nos recebeu e disse que falaria comigo depois de mandar aquela coisa de volta para o tártaro, assenti e fiquei atrás dos outras campistas que estavam com suas armaduras. Eu não iria me meter ali, ainda mais porque não estava com nenhuma arma em mãos para lutar e nem sabia se isso iria adiantar com as escamas de titânio dele, e além do mais, odeio chamar atenção (se é que chamaria) e é meu primeiro dia aqui, é capaz de eu estragar tudo.
Se não seria melhor deixar o monstro do lado de fora do Acampamento, já que o mesmo tem o ‘escudo’ de proteção? (sim, eu apendi isso, não é demais?) Tina disse que com o ataque do Drakon teria muitos problemas, mas o escudo não iria se ‘despedaçar’.
Tina pegou uma espada (que surgiu do nada) e se juntou aos outros campistas.
Assim que o monstro se aproximou os campistas saíram colina à baixo, a luta que acontecia lá era incrível, até agora nenhum campista tinha olhado nos olhos do Drakon e virado pedra, mas uma menina loira musculosa, gritava ordens e dizia para não olhar nos olhos.
Pelas aparências e as personalidades, deduzi que os campistas eram filhos de Ares, o deus da guerra, pois lutavam com uma fúria que me dava até medo.
Mas focando, a mesma menina que estava gritando ordens, pulou em cima do Drakon e foi até um de seus olhos fincando sua espada na mesma, pera aí, aquela espada parece ser de choque, e única pessoa que tem uma (pelo que Tina me disse, nós conversamos muito na viagem, okay? Ok.) é Clarisse La Rue. Meus Deuses! (Viu? Até já peguei a mania u.u). O Drakon soltou um rugido alto, fazendo todos se afastarem por um instante, mas Clarisse não fez a mesma coisa, antes que a criatura a atacasse ela foi até uma falha entre suas escamas e fincou sua espada ali, fazendo com que um choque percorresse todo o corpo do mesmo. Estantes depois só havia uma menina em cima de um monte de areia cinza, ou seria pó?
O que tinha acontecido com o corpo do Drakon?
Os campistas do chalé de Ares pegaram Clarisse, levando a mesma em seus ombros, saldando-a. Tina veio logo atrás, vindo em minha direção.
– Cadê o Drakon? – perguntei para a mesma.
 Foi para o Tártaro. – falou ela simplesmente, mas vendo minha confusão continuou - Toda vez que matamos um monstro ele vira pó e vai para o Tártaro e lá ele se reconstrói e volta para a superfície. Um monstro nunca é morto completamente.
– Mas quanto tempo demora para ele voltar? – falei.
– Isso é indeterminado, cada vez tem seu tempo.
Queria fazer mais perguntas, queria saber mais sobre o mundo que viveria de agora em diante, mas fomos interrompidas por Quíron.
– Criança, venha até a Casa Grande, depois você e Tina poderão dar uma volta no Acampamento – assentimos e fomos atrás dele. Aquilo tudo era tão irreal, eu estava atrás de um centauro! Tem noção do que é isso? Todo esse tempo imaginando como seria um centauro e agora eu vou conviver com um!
Caminhamos até chegar em uma casa pintada de azul com as portas e janelas brancas, ela era realmente grande. Quíron subiu por uma escada e o acompanhamos.
– Bom.. – começou Quíron.
– Bonnie
– Assim, Bonnie, enquanto você não for reclamada deverá ficar no chalé de Hermes, Tina irá lhe mostrar...
– Mas meu pai disse que sabia quem era minha mãe olimpiana..
– Sim, sabemos disso também, mas conversamos com sua mãe, e ela decidiu que lhe reclamaria, então deverá ficar junto com os outros.. – assenti. Por que todos sabiam quem era a minha mãe menos eu? Odeio quando escondem as coisas de mim. Estava prestes a sair quando Quíron me chamou novamente – Bonnie, só não deixe que os outros lhe influenciem, saiba que você é especial e que você não deve mudar por causa dos outros.
– Claro.. – falei, mesmo não entendendo o significado daquilo.
Saímos da Casa Grande e Tina olhou para mim com um sorriso no rosto.
– Pronta para conhecer o Acampamento? – sorri, assentindo, essa era a coisa que eu mais esperava fazer, Tina falava tão bem daqui....
Continua...
Postado por: ~Nellu
Autor(a): Ju Potato (Júlia Linck)
Capitulo: 3

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