Por MARÍLIA BARBOSA
SÃO PAULO – Valendo-se do sucesso que faz entre as adolescentes, Chay Suede aposta todas as fichas em seu novo CD, lançado no dia 3 de setembro, com músicas românticas de sua própria autoria.
Seguro do rumo que sua carreira tomou e tendo Caetano Veloso e Cazuza como fontes de inspiração, o cantor pretende curtir a vida agora que já sabe qual era seu destino. “Nasci para ser artista”, afirmou em entrevista exclusiva ao Famosidades.
Com o símbolo matemático “diferente” (≠) tatuado no antebraço direito, Chay não quer ser igual a qualquer jovem de 18 anos. E não é. O rapaz possui uma carreira marcada por sua passagem pelo programa de calouros “Ídolos”, por sua atuação como um dos galãs da novela teen “Rebeldes” e pela breve atuação como VJ da MTV. Agora, prestes a seguir apenas como cantor, Suede só tem boas expectativas para o futuro. Afinal de contas, o artista passou por dificuldades antes do estrelato. “Não tinha dinheiro nem para comprar um chinelo”, declarou.
Quer saber mais sobre a vida do ídolo teen? Confira, nas próximas páginas, o que Chay Suede aprontava na época da escola, os planos de virar apresentador e o namoro mais que discreto com Manu Gavassi.
FAMOSIDADES - Como surgiu a ideia de fazer a capa com a foto de um presidiário?
CHAY SUEDE – Foi uma brincadeira, um papo que estava tendo com uns amigos. Comentamos que todo rockstar gringo que tinha uma foto dessa é porque tinha feito alguma m*. Mas eu não queria fazer nenhuma m* a ponto de ter uma foto dessa [risos]. Então, a única chance de ter uma foto assim era na capa do disco ou em numa foto desse tipo, e aí acabou ficando superlegal a plástica da ideia e a gente usou.
E qual a expectativa para o primeiro CD solo?
Ah, altíssima! Realmente foi um disco que eu esperei ansiosamente pelo tempo de lançar, e esse é o momento.
Tudo aconteceu bem rápido na sua vida. Conta um pouco do que você era e passou a ser depois de ficar famoso.
Mudou muito rápido mesmo, eu era estudante em Vitória [Espírito Santo] e depois do Ídolos foi tudo muito louco, as coisas foram acontecendo e mudou tudo. Desde o lugar onde eu moro até as pessoas com as quais eu me relaciono. Fiz outros amigos. Claro que ainda tenho todos os meus amigos de Vitória, mas vejo com menos frequência.
Percebi que você mantém o estilo romântico nas músicas, mas, ao mesmo tempo, usa ritmos completamente diferentes. Você participou dessas composições, deu pitaco em tudo?
Eu e o Paul [produtor] fizemos os arranjos juntos e eu toquei vários instrumentos. As composições são minhas. Então acho que a versatilidade do disco tem muito a ver com o que eu faço, muitas coisas ao mesmo tempo. Talvez isso tenha ficado dentro de um contexto, mas com várias caras.
Tem uma música preferida?
Tenho. Eu gosto muito de “Mais Perto”, acho que ficou bem bonita no disco, exatamente do jeito que eu imaginei. Gosto também de “Verso Acelerado”, “Brega”... Acho que são as minhas três favoritas.
Você escreveu todas as letras sozinho?
Sim, exceto a “Muito Quente” e “Ainda Que Você Me Esqueça”. Essa última foi com o meu pai.
Falando nisso, como é sua relação com seu pai? Ele é músico também?
Ele é, mas não vive disso. Ele faz por prazer, sempre compôs muito bem e sempre me chamou para compor com ele. Então desde muito cedo a gente já escrevia música junto.
Foi daí que surgiu o interesse em querer cantar?
Mais ou menos. Não foi muito por aí, não. Primeiro veio o interesse de compor, e cantar veio um pouco depois.
E atuar?
Atuar foi por necessidade mesmo [risos]. Eu fui convidado para fazer “Rebelde” [novela teen da Record, exibida em 2012], e não era ator, tive que aprender na marra. Mas também, não é uma coisa que se aprende, é uma coisa que se faz. A gente vai sentindo... Quem é artista tem uma sensibilidade independente do que você esteja fazendo, pintando um quadro, dançando... Acho que a gente se percebe, vê quando está ruim, quando pode ficar mais legal. Então eu fui me testando e aos poucos percebendo no quê eu ia bem, no quê eu podia melhorar, e o caminho que eu devia seguir.
E agora, neste momento da sua carreira, você acha que nasceu para isso?
Acho que sim. Nasci para ser artista, independentemente do que isso signifique. Acho muito chato quando falam que preferem só cantar ou só atuar, acho que não tem isso. Arte é arte e a gente faz o que a nossa sensibilidade permite fazer.
Você tem planos de voltar para a MTV após ela se tornar canal pago?
Não tenho, não. Tenho outros planos mais para frente, para falar diretamente com o público, mas embrionários ainda, estão começando. A gente está montando agora algumas ideias.
E a turnê de shows do CD já começou?
Não. O plano é entrar em turnê a partir de outubro, se tudo der certo.
Você muda a vida das fãs com suas músicas?
Sim, elas dizem que muda. Elas dizem que as minhas músicas mudam o dia delas [risos]. E mudar o dia para mim é o mais importante.
E como é o contato entre vocês?
É bem próximo, acho que o mais próximo que pode ser. Através das redes sociais e até fisicamente, quando a gente tem a oportunidade de se encontrar.
Você disse que tem cinco irmãos. É o caçula?
Não, sou o mais velho. São três meninas e dois meninos.
Deve ser bem babão então, né?
É, sou o irmãozão [risos]. Dou presente para todos.
Tem algum que já está dando indícios de que irá te puxar na veia artística?
Meu irmão logo após de mim, que tem 17 [anos], é muito bom, já compõe, canta muito bem.
Quem mais te inspira na música?
Poxa, os meus ídolos são Caetano [Veloso] e Cazuza. Eu acho que principalmente o Cazuza me inspirou a começar a escrever. O Caetano me inspirou a aprimorar a minha voz, a cantar melhor.
Em uma frase, como definiria esse novo trabalho?
Eu definiria com a mesma tatuagem que eu tenho na costela, que é uma poesia do Oswald de Andrade, a 'Amor e Humor'. Só isso que eu acho que é importante agora.
Você acha que o seu estilo de se vestir mudou com esse novo projeto musical?
Acho que não. Mudou de Vitória para cá, porque eu não tinha dinheiro nem para comprar um chinelo. Agora dá para comprar uma roupa, uma calça jeans... [risos]
Você era de classe baixa?
Classe média, média, média, baixa. Estudei em colégio particular por um tempo, depois estudei em colégio público.
Notou muita diferença?
Eu gostei muito mais do público, podia fazer muito mais bagunça e ninguém me pegava, fugia do colégio [risos]. Ia para o cinema. E o ensino não era muito pior. Tanto é que passei em uma [universidade] federal estudando em colégio público.
Qual curso?
Cinema
Terminou?
Nem comecei.
Gostaria de retomar?
Se eu fosse fazer [faculdade] não faria Cinema, não. Faria alguma outra coisa. Penso muito em moda, me interesso muito.
E nas passarelas, você desfilaria?
Não, eu não sou modelo, não tenho corpo de modelo, nem estatura, nem nada [risos]. Eu sou músico, artista, não estou com essa beleza toda [risos].
E como está o namoro com a Manu Gavassi?
Ah, isso aí eu não falo [risos].
Vocês estão felizes?
Muito!
Você gravou uma música com ela para o novo CD...
Gravei, a “Segredo”
E como foi a parceria?
Ela compôs sozinha, mas desde quando compôs ela queria que eu cantasse com ela. Aí ela resolveu me chamar para cantar em estúdio também.
Fonte: MSN
Veja a entrevista também através do site:
http://entretenimento.br.msn.com/famosos/chay-suede-1#page=4
CHAY SUEDE – Foi uma brincadeira, um papo que estava tendo com uns amigos. Comentamos que todo rockstar gringo que tinha uma foto dessa é porque tinha feito alguma m*. Mas eu não queria fazer nenhuma m* a ponto de ter uma foto dessa [risos]. Então, a única chance de ter uma foto assim era na capa do disco ou em numa foto desse tipo, e aí acabou ficando superlegal a plástica da ideia e a gente usou.
E qual a expectativa para o primeiro CD solo?
Ah, altíssima! Realmente foi um disco que eu esperei ansiosamente pelo tempo de lançar, e esse é o momento.
Tudo aconteceu bem rápido na sua vida. Conta um pouco do que você era e passou a ser depois de ficar famoso.
Mudou muito rápido mesmo, eu era estudante em Vitória [Espírito Santo] e depois do Ídolos foi tudo muito louco, as coisas foram acontecendo e mudou tudo. Desde o lugar onde eu moro até as pessoas com as quais eu me relaciono. Fiz outros amigos. Claro que ainda tenho todos os meus amigos de Vitória, mas vejo com menos frequência.
Percebi que você mantém o estilo romântico nas músicas, mas, ao mesmo tempo, usa ritmos completamente diferentes. Você participou dessas composições, deu pitaco em tudo?
Eu e o Paul [produtor] fizemos os arranjos juntos e eu toquei vários instrumentos. As composições são minhas. Então acho que a versatilidade do disco tem muito a ver com o que eu faço, muitas coisas ao mesmo tempo. Talvez isso tenha ficado dentro de um contexto, mas com várias caras.
Tem uma música preferida?
Tenho. Eu gosto muito de “Mais Perto”, acho que ficou bem bonita no disco, exatamente do jeito que eu imaginei. Gosto também de “Verso Acelerado”, “Brega”... Acho que são as minhas três favoritas.
Você escreveu todas as letras sozinho?
Sim, exceto a “Muito Quente” e “Ainda Que Você Me Esqueça”. Essa última foi com o meu pai.
Falando nisso, como é sua relação com seu pai? Ele é músico também?
Ele é, mas não vive disso. Ele faz por prazer, sempre compôs muito bem e sempre me chamou para compor com ele. Então desde muito cedo a gente já escrevia música junto.
Foi daí que surgiu o interesse em querer cantar?
Mais ou menos. Não foi muito por aí, não. Primeiro veio o interesse de compor, e cantar veio um pouco depois.
E atuar?
Atuar foi por necessidade mesmo [risos]. Eu fui convidado para fazer “Rebelde” [novela teen da Record, exibida em 2012], e não era ator, tive que aprender na marra. Mas também, não é uma coisa que se aprende, é uma coisa que se faz. A gente vai sentindo... Quem é artista tem uma sensibilidade independente do que você esteja fazendo, pintando um quadro, dançando... Acho que a gente se percebe, vê quando está ruim, quando pode ficar mais legal. Então eu fui me testando e aos poucos percebendo no quê eu ia bem, no quê eu podia melhorar, e o caminho que eu devia seguir.
E agora, neste momento da sua carreira, você acha que nasceu para isso?
Acho que sim. Nasci para ser artista, independentemente do que isso signifique. Acho muito chato quando falam que preferem só cantar ou só atuar, acho que não tem isso. Arte é arte e a gente faz o que a nossa sensibilidade permite fazer.
Você tem planos de voltar para a MTV após ela se tornar canal pago?
Não tenho, não. Tenho outros planos mais para frente, para falar diretamente com o público, mas embrionários ainda, estão começando. A gente está montando agora algumas ideias.
E a turnê de shows do CD já começou?
Não. O plano é entrar em turnê a partir de outubro, se tudo der certo.
Você muda a vida das fãs com suas músicas?
Sim, elas dizem que muda. Elas dizem que as minhas músicas mudam o dia delas [risos]. E mudar o dia para mim é o mais importante.
E como é o contato entre vocês?
É bem próximo, acho que o mais próximo que pode ser. Através das redes sociais e até fisicamente, quando a gente tem a oportunidade de se encontrar.
Você disse que tem cinco irmãos. É o caçula?
Não, sou o mais velho. São três meninas e dois meninos.
Deve ser bem babão então, né?
É, sou o irmãozão [risos]. Dou presente para todos.
Tem algum que já está dando indícios de que irá te puxar na veia artística?
Meu irmão logo após de mim, que tem 17 [anos], é muito bom, já compõe, canta muito bem.
Quem mais te inspira na música?
Poxa, os meus ídolos são Caetano [Veloso] e Cazuza. Eu acho que principalmente o Cazuza me inspirou a começar a escrever. O Caetano me inspirou a aprimorar a minha voz, a cantar melhor.
Em uma frase, como definiria esse novo trabalho?
Eu definiria com a mesma tatuagem que eu tenho na costela, que é uma poesia do Oswald de Andrade, a 'Amor e Humor'. Só isso que eu acho que é importante agora.
Você acha que o seu estilo de se vestir mudou com esse novo projeto musical?
Acho que não. Mudou de Vitória para cá, porque eu não tinha dinheiro nem para comprar um chinelo. Agora dá para comprar uma roupa, uma calça jeans... [risos]
Você era de classe baixa?
Classe média, média, média, baixa. Estudei em colégio particular por um tempo, depois estudei em colégio público.
Notou muita diferença?
Eu gostei muito mais do público, podia fazer muito mais bagunça e ninguém me pegava, fugia do colégio [risos]. Ia para o cinema. E o ensino não era muito pior. Tanto é que passei em uma [universidade] federal estudando em colégio público.
Qual curso?
Cinema
Terminou?
Nem comecei.
Gostaria de retomar?
Se eu fosse fazer [faculdade] não faria Cinema, não. Faria alguma outra coisa. Penso muito em moda, me interesso muito.
E nas passarelas, você desfilaria?
Não, eu não sou modelo, não tenho corpo de modelo, nem estatura, nem nada [risos]. Eu sou músico, artista, não estou com essa beleza toda [risos].
E como está o namoro com a Manu Gavassi?
Ah, isso aí eu não falo [risos].
Vocês estão felizes?
Muito!
Você gravou uma música com ela para o novo CD...
Gravei, a “Segredo”
E como foi a parceria?
Ela compôs sozinha, mas desde quando compôs ela queria que eu cantasse com ela. Aí ela resolveu me chamar para cantar em estúdio também.
Fonte: MSN
Veja a entrevista também através do site:
http://entretenimento.br.msn.com/famosos/chay-suede-1#page=4
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