Um pouco sobre - "V de Vingança" (Filme)

 

V de Vingança (no original, V for Vendetta
Direção: James McTeigue 
Lançamento: EUA: 2005 Alemanha, Brasil, Portugal e Inglaterra: 2006 
Produção: Joel Silver, Larry Wachowski, Andy Wachowski e Grant Hill 
Roteiro: Andy e Larry Wachowski
Elenco: Natalie Portman
Hugo Weaving
Stephen Rea
John Hurt 
Gênero: Ação
Thriller
Drama 
Música: Dario Marianelli 
Estúdio: Vertigo Comics
Virtual Studios
Silver Pictures 

  

Sinopse:

Em uma Inglaterra do futuro, onde está em vigor um regime totalitário, vive Evey Hammond (Natalie Portman). Ela é salva de uma situação de vida ou morte por um homem mascarado, conhecido apenas pelo codinome V (Hugo Weaving), que é extremamente carismático e habilidoso na arte do combate e da destruição. Ao convocar seus compatriotas a se rebelar contra a tirania e a opressão do governo inglês, V provoca uma verdadeira revolução. Enquanto Evey tenta saber mais sobre o passado de V, ela termina por descobrir quem é e seu papel no plano de seu salvador para trazer liberdade e justiça ao país. 

Temática: 

 

V for Vendetta usa a Conspiração da Pólvora como inspiração histórica para V, o que contribui para a sua linguagem e aparência. Por exemplo, os nomes Rookwood, Percy e Keyes são usados ​​no filme, que também são os nomes dos três conspiradores da pólvora (Ambrose Rookwood, Thomas Percy e Robert Keyes). O filme cria paralelos com a obra O Conde de Monte Cristo, de Alexandre Dumas, ao estabelecer comparações diretas entre V e Edmond Dantès. (Em ambas as histórias, o herói escapa de uma prisão injusta e traumática e passa décadas se preparando para fazer vingança contra os seus opressores sob uma nova persona).O filme também é explícito ao retratar V como a personificação da uma ideia ou ideal, ao invés de um indivíduo e faz isso através dos diálogos de V e ao retratá-lo como alguém sem passado, identidade ou rosto. De acordo com o site oficial, "o uso da máscara e da persona de Guy Fawkes por V funciona como um elemento prático e simbólico da história. Ele usa a máscara para esconder suas cicatrizes físicas e para ocultar sua identidade — ele se torna a ideia em si" 

 

Voilà! À vista, um humilde veterano vaudevilliano, apresentado vicariamente como ambos vítima e vilão pelas vicissitudes do Destino. Esta visagem, não mero verniz da vaidade, é ela vestígio da vox populi, agora vacante, vanescida, enquanto a voz vital da verossimilhança agora venera aquilo que uma vez vilificaram. Entretanto, esta valorosa visitação de uma antiga vexação, permanece vivificada, e há votado por vaporizar estes venais e virulentos verminados vanguardeiros vícios e favorecer a violentamente viciosa e voraciosa violação da volição. O único veredito é a vingança, uma vendeta, mantida votiva,não em vão, pelo valor e veracidade dos quais um dia deverão vindicar os vigilantes e os virtuosos. Verdadeiramente, esta vichyssoise de verbosidade vira mais verbose vis-a-vis uma introdução, então é minha boa honra conhecê-la e você pode me chamar de V.
– Monólogo de V ao conhecer Evey. 

 

Crítica: 
A recepção crítica do filme foi no geral positiva. Roger Ebert afirmou que V for Vendetta "quase sempre tem algo acontecendo que é realmente interessante, convidando-nos a descodificar o personagem e o enredo e aplicar a mensagem onde formos." Margaret Pomeranz e David Stratton, do At the Movies, afirmaram que, apesar do problema de nunca ver o rosto de Weaving, houve uma boa atuação e um enredo interessante, acrescentando que o filme também traz preocupação, com cenas que lembram a Alemanha nazista. Harry Guerin, da rede de televisão irlandesa RTÉ, disse que o filme "funciona como um thriller político e um comentário social e de aventura que merece ser visto pelo público que, de outra forma, evitaria qualquer/todos os três." Ele acrescentou que o filme vai se tornar "um cult favorito cuja reputação só será reforçada com a idade." 

Post: Gabs

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