
A mãe humilde, que cria os filhos com sacrifício para depois ser
desprezada por eles, é uma figura recorrente na teledramaturgia
brasileira.
Sua matriz é a peça "Dona Xepa", de Pedro Bloch, que já rendeu duas
novelas da Globo: uma com o mesmo nome, em 1977, de Gilberto Braga, e
"Lua Cheia de Amor", em 1990.
Agora é a vez de a Record fazer sua versão da obra,
que estreou na terça-feira (21), às 22h20. Um horário tardio para uma
trama tão leve, mas explicado pelo fracasso que a emissora amargou ao
exibir histórias policiais na mesma faixa.
O primeiro capítulo teve texto afiado, direção ágil e, de modo geral,
boas interpretações do elenco. Fazia tempo queAngela Leal, que vive a
protagonista, e Luiza Tomé, que faz a perua-vilã Meg Pantaleão, não
ganhavam papéis tão bons.
Outro destaque vai para o ator prata da casa Arthur Aguiar, revelado na novela "Rebelde", intérprete do personagem Édison.
No mais, a Record continua emulando sua maior rival. Até a música da abertura é uma nova gravação do tema da novela original.
Em alguns aspectos técnicos, como a iluminação, o nível já se aproxima
do padrão global. A direção de arte, entretanto, continua horrenda, com
cenários atulhados de objetos que não combinam entre si.
A maquiagem também precisa de ajustes: o excesso de sombra prateada ao
redor dos olhos de Thais Fersoza -- no papel de Rosália, filha de Dona
Xepa-- deixou a atriz com cara de urso panda em noite de gala.
Na vida é necessário ter fantasias, e o que, causa isso em nós? A causadora desse mal gostoso que é a louca fantasia, se chama Ficção, pode ser encontrada em livros, filmes, series, novelas... etc, e é sobre isso vamos falar! Espero que gostem do blog, obrigada pela visita *-*





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